Sou toda forma e prosa. E caminho por estradas e estrelas e nada. Assim encontro minha vida, porto seguro, caminho do mundo. Gosto de vô, olhar de café, cheiro de amor. Porque em mineirês faço e me desfaço e possuo o privilégio provinciano. Família, sentimento, mãos dadas, reencontro. E assim sigo a memória esqueço a aurora e me encho de quadrilha. Poesia. E volto em metades, me encontro no colo e me esqueço no inteiro. Porque entre mim e meu afeto há vastidões de aconchego.
Eles são a necessidade das coisas a coerência da essência o codinome dos vértices. E eis que permanecem perdidos em tumbas petrificadas, na companhia de selva do álcool. Porque a minha língua é a sua sombra e me canso de procurar as minhas incansáveis palavras em passos. Se algo me esquece? Talvez. Estou apenas abrigado em asas de sujeito, ao redor do objeto, acabando-me no verbo. Amar. Ora, se o amor não me inspirasse não me perderia nos encantos eróticos de Bocage ou no fogo mórbido de Byron. Pois são nos meus males, lágrimas e mágoas que busco os meus louvores tão fúnebres... Ainda não sou lúgubre, mas o prazer que me inspira apresenta-me a queixa, o sacrilégio, a morte. Seus lábios são furtivos me enchem de martírios e minhas mãos agora acordam. Sim, se não fossem meus versos não mergulharia em amor insaciável e nem tocaria o cheiro de sua face. Hei de parar de escrever. Estou perdido em estrofes tácitas, que me co